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Guaxupé, 19 de setembro de 2025


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Meliantes furtam cafés ainda no pé, mais um problema para os produtores

Publicado quinta, 24 de abril de 2025





A região cafeeira do Sul e Sudoeste de Minas tem sofrido grandes perdas financeiras devido aos furtos, que vêm se intensificando, especialmente nas épocas de colheita e, agora, até na pré-colheita.

Cafeicultores da região têm utilizado as redes sociais para expressar sua indignação diante da ousadia dos criminosos, que passaram a agir na pré-colheita, danificando os pés de café, quebrando-os ou arrancando-os da terra para furtar os grãos.

As autoridades policiais realizam rondas preventivas na zona rural, mas, aparentemente, a medida não tem sido eficaz. (A imprensa de Guaxupé não recebe informações sobre as ações policiais na cidade e região.) Alguns produtores estão sendo obrigados a investir em segurança privada para proteger suas lavouras. No entanto, muitos não conseguem arcar com essa despesa, que não estava prevista nos orçamentos.

A última ação criminosa, conforme informações obtidas pelo Correio Sudoeste, ocorreu no Sítio Jaboti. O agricultor, ao inspecionar sua lavoura, se deparou com pés e galhos de café quebrados. O prejuízo na plantação foi considerável: mais de 200 litros de café em cereja foram furtados diretamente dos pés.

Apesar dos registros de boletins de ocorrência e das investigações em andamento, raramente os autores são identificados, podendo, inclusive, ser de outros estados. Poucas propriedades possuem câmeras de monitoramento, o que dificultaria a identificação desses grupos e a tomada de providências

Como forma de proteção, os produtores podem aumentar as vistorias nas plantações, criar redes de comunicação entre agricultores para trocarem informações sobre a segurança das propriedades e registrar a presença de pessoas e veículos suspeitos na região. Em qualquer situação alarmante, é fundamental acionar a Polícia Militar pelo 190, garantindo que as autoridades possam agir com maior eficiência.

A esperança é que, com maior atenção das autoridades e a mobilização da comunidade, esse problema possa ser reduzido, proporcionando mais segurança e respeito ao trabalho dos produtores rurais. 




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