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CELEBRAÇÃO MARCARÁ OS 60 ANOS DE SAGRAÇÃO DA CATEDRAL DE GUAXUPÉ

Publicado segunda, 09 de março de 2020





A Diocese de Guaxupé celebrará, no próximo dia 19, às 19h00, os 60 anos de sagração da Catedral de Nossa Senhora das Dores. A celebração será presidida pelo bispo diocesano, Dom José Lanza Meto, e contará com a participação de diversos padres das paróquias que compõem a Diocese.

A sagração da Catedral aconteceu em 19 de março de 1960, sendo a celebração presidida pelo então núncio apostólico no Brasil, Dom Armando Lombardi, e concelebrada pelo então bispo diocesano, Dom Inácio João Dal Monte, e pelo Monsenhor Hilário Pardini, então reitor do Seminário São José, e também participaram: Dom Luiz Amaral Mousinho, arcebispo de Ribeirão Preto; Dom Hermínio Malzone Hugo, bispo de Governador Valadares; Dom José Medeiros, bispo de Oliveira.

Dos celebrantes, atualmente sobrevive apenas Monsenhor Hilário Pardini, com 102 anos de idade (nascido em 06-09-1917), residente em São Sebastião do Paraíso, sendo que Dom Inácio e Dom Armando já são falecidos. Os restos mortais de Dom Inácio encontram-se sepultados na Cripta daquele templo.

Em 2010, ocasião do cinquentenário de sagração da Catedral, a celebração foi presidida pelo Monsenhor Hilário, com a participação do Padre Elizeu. Em virtude da idade avançada e dos problemas de saúde, provavelmente, Monsenhor Hilário não terá condições de participar das celebrações do próximo dia 19.   

A Catedral é a igreja sede do bispado e em Guaxupé ela também acumula a posição de Matriz da Paróquia de Nossa Senhora das Dores.

Atualmente a Diocese de Guaxupé conta com 88 paróquias, distribuídas em 41 cidades. Na atualidade Guaxupé conta com quatro paróquias: Nossa Senhora das Dores, São José Operário, Nossa Senhora do Rosário e Paróquia da Sagrada Família e dos Santos Reis.

 

Histórico

Em 3 de fevereiro de 1916 foi criada a Diocese de Guaxupé, desmembrada de Pouso Alegre.

Naquela época não foi possível a construção de um templo especialmente designado para ser a Catedral da Diocese. Diante do fato, a velha Matriz da Paróquia de Nossa Senhora das Dores, construída entre os anos de 1852 e 1855, e benta em 15 de março de 1856, foi elevada à condição de Catedral.

Em 1943 o então bispo diocesano, Dom Hugo Bressane de Araújo, determinou que o velho templo fosse demolido para que no local fosse construída a atual e majestosa Catedral.

O velho templo foi demolido em julho e agosto de 1943. Em 15 de setembro daquele ano, dia de Nossa Senhora das Dores, padroeira da cidade, teve início as escavações para a construção do novo templo. As obras ficaram a cargo do mestre de obras Carlos Chiraldelli.

A Cripta foi construída no subsolo com uma altura de sete metros abrangendo toda a sua extensão e largura do majestoso templo.

Terminada a escavação, e retirada a terra, no dia 6 de janeiro de 1944, às 10h00, foi erguido um altar em um dos ângulos da Praça Américo Costa, ocasião em que Dom Hugo celebrou uma missa campal procedendo à benção da pedra fundamental na nova Catedral de Guaxupé. 

Desde que se iniciaram os preparativos para edificação do novo templo, relatórios pormenorizados eram publicados apontando a real situação financeira do novo empreendimento. Toda a contabilidade ficou a cargo de Djalma Sílvio Corrêa e Castro, o saudoso Castrinho, ex-funcionário do Banco do Brasil.

Antes de transferir a administração da Diocese para seu sucessor, em julho de 1952, Dom Hugo determinou que fosse elaborado um relatório apontando a real situação em que se encontrava o caixa do grande empreendimento.

As obras da nova Catedral permaneceram paralisadas entre agosto de 1952 e 20 de setembro de 1953.

Embora tenha tomado posse em 8 de setembro de 1952, Dom Inácio preferiu tomar conhecimento de toda a área da Diocese e de suas prioridades para depois dar continuidade nas obras da nova sede episcopal.

Naquela época o novo templo já se encontrava coberto, com as portas instaladas, porém a parte referente ao acabamento estava por fazer. Os vitrais ainda não tinham sido adquiridos, também não tinha sido instalado, o piso, a instalação elétrica, reboco, pintura, entre outros.

Terminadas as obras, em 19 de março de 1960, aconteceu a sagração do novo templo.




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