NOTA DE FALECIMENTO – SÉRGIO PRUDENTE PIRES

Publicado terça, 10 de agosto de 2021

Faleceu, na última segunda-feira, 9, em Poços de Caldas, onde se encontrava em tratamento de saúde, o empresário do agronegócio Sérgio Prudente Pires, 72 anos.

Ele era natural de Guaxupé, nasceu em 19 de fevereiro de 1949, filho dos saudosos, Onofre Prudente Pires e de Maria de Lourdes Ribeiro, portanto neto materno de Francisco Antônio de Carvalho, o também saudoso “Chico Antônio”. Era casado com a professora Liana Lozano e deixa os filhos Andressa, Sérgio Júnior e Marcela, netos, genro e muita saudade. 

Na sua vida profissional trabalhou por longos anos no Banespa. Depois de se aposentar passou a se dedicar ao agronegócio. Participou da diretoria do Clube Guaxupé, onde exerceu a presidência, além de outros cargos. Ele também atuou como tesoureiro da Sociedade Esportiva Guaxupé, quando era presidente o empresário Jarbas Corrêa Filho, o Jarbinhas.

Seu corpo foi trasladado para Guaxupé, velado no Velório Municipal e sepultado naquele mesmo dia, às 18h, no Cemitério da Praça da Saudade, com grande acompanhamento.

Homenagem

Antes do corpo descer à sepultura o pesquisador, historiador e colaborador deste jornal, Wilson Ferraz, proferiu as seguintes palavras:

Senhoras e senhores, permitam-me nesta hora de extrema dor tecer a minha humilde, modesta e sincera despedida ao amigo que hoje parte para a eternidade.

Como a árvore que, após oferecer ao viandante a sua sombra amiga, e que tomba abatida pelo vendaval, você também Sérgio Pires tombaste abatido pelas complicações do coronavírus.

Sua morte abriu no coração dos seus familiares dolorida chaga e, no dos teus amigos uma dor imensa.

Arrastado ao leito pelo insidioso vírus, moléstia que havia de leva-lo do lar, onde era esposo carinhoso e pai amantíssimo, agora você está sendo conduzido para a eternidade, porém parece que havia alguma coisa de salvo na sua alma resignada. Trabalhador ativo, a morte o colheu inesperadamente ainda à frente das lidas de empresário bem sucedido no agronegócio.

Portanto este seria o momento de nos calarmos para que através do nosso silêncio pudéssemos ouvir somente o pulsar dolorido de nossos corações, entretanto não seria justo caro amigo Sérgio Pires que na hora em que pagas o teu tributo à morte e no instante em que a terra guaxupeana se abre para receber o seu corpo inanimado, os teus companheiros de lutas e de décadas se silenciassem e não te rendessem, nesta hora extrema, a nossa singela homenagem de estima, de gratidão e de saudade.

Sérgio Pires sempre foi um homem que soube dignificar uma geração pela correção de todos os atos de sua vida. Com a sua morte, perde a sociedade um valor do mais alto gabarito moral e intelectual que nunca deixou, de maneira simples e sincera, de honrar o meio em que viveu, não só através de exemplos os mais dignificantes como pela sua conduta ilibada e altamente equilibrada; perdemos nós aquele amigo sereno e educado que jamais deixou de nos assistir em todas as horas, não só nos apontando os caminhos claros e abertos da vida; perde a sua família o esposo amoroso, o pai e avô dedicado, honrado e reto.

Sem sombras de dúvidas, com a sua morte, perde Guaxupé uma de suas figuras de relevo e de benemerência que soube manter em todas as circunstâncias, os princípios de trabalho, de honradez e de honestidade dos seus antepassados.

Caro amigo, terminada está a sua missão aqui na Terra, agora vais iniciar uma outra, a caminho da eternidade e ao encontro da Espiritualidade Maior, desse Deus que fê-lo humilde, bom, honrado, caridoso e puro.

Portanto, é com grande pesar que a sociedade local pranteia a sua morte e será com grande respeito que reverenciaremos a sua memória, porque a sua lembrança viverá imortal como a sua bondade.

Assim trazemos o nosso adeus; não são os elogios convencionalistas de após morte. São elas, as nossas palavras, a expressão sincera de uma estima e admiração de longos anos.