Publicado quinta, 05 de maio de 2022
Na tarde de ontem, dia 4 de maio, a Polícia Militar de Guaranésia foi chamada no Pronto Socorro pela médica plantonista para atender um caso de estupro.
Uma conselheira tutelar acompanhava uma garotinha de 6 anos, estudante, moradora no bairro Jardim Vinte e Cinco de Dezembro. A médica constatou o rompimento do hímen e a menor seria encaminhada para o IML de Alfenas para passar pelo médico legista e confirmar o estupro.
O fato só veio à tona depois que profissionais do CESG- Centro Educacional e Social de Guaranésia acionou o Conselho Tutelar para relatar o que a estudante contou. A menina chegou atrasada na entidade e passado um temo começou a chorar e reclamar de dor.
Foi então que ela foi se abrindo e disse que os pais não fazem uso de bebidas alcoólicas, mas que fumam maconha e cheiram cocaína, e que já ofereceram drogas para ela e os irmãos. A menor disse ainda que sempre foi molestada por pessoas que frequentam a cas, com beijos na boca e ‘passando’ a mão em seu órgão genital. E que certa vez, uma irmãzinha viu, contou para mãe que acabou batendo na garota, ao invés de lhe defender.
Na quarta-feira, um amigo do pai, um senhor de 61 anos, morador no bairro Bom Jesus, sem profissão, foi até o quarto onde a garota estava e começou a tocá-la nas partes íntimas, obrigou-a a fazer sexo oral e ameaçou de morte caso contasse a alguém.
Foi quando a mãe flagrou a cena, bateu na filha e pediu ao homem que saísse do local.
O caso agora é encaminhado para a Polícia Civil que deverá conduzir as investigações.