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Vendas de aparelho de ar-condicionado crescem em setembro

Publicado quinta, 12 de outubro de 2023





Calor intenso num período pouco convencional: o inverno de 2023 no Brasil foi o mais quente das últimas seis décadas, segundo o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet). Para tentar aliviar a sensação de desconforto, muita gente correu para as lojas atrás de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado. 

As vendas desses produtos dispararam: o aumento em relação ao mesmo período do ano passado foi de 46% — quando consideramos os aparelhos de ar-condicionado. Os dados são de uma pesquisa feita pelo Itaú Unibanco e mostram ainda que o total gasto com esses produtos aumentou 35% em relação a 2022. A pesquisa foi baseada nas compras pagas com cartão de crédito ou por Pix. 

O que causou tanto calor

Segundo a meteorologista Andrea Ramos do Instituto Nacional de Meteorologia, o último inverno foi o mais quente dos últimos anos.

“A própria OMM (Organização Meteorológica Mundial) notificou que os últimos três meses foram os mais quentes já registrados, quando comparamos com os demais anos. Tudo isso graças ao fenômeno El Niño.”

Temperaturas acima dos 40ºC foram registradas em quase todas as regiões do país. A meteorologista ainda diz que quem já garantiu seu aparelho de ar-condicionado, vai usufruir bastante dele nos próximos meses, já que a previsão é de mais calor.

“Climatologicamente a primavera é quando nós temos as maiores temperaturas — que costumam ser registradas em setembro e outubro. A primavera tem essa característica: ela já tem um calor associado ao aumento da umidade e pancadas de chuvas no final da tarde. Com o El Niño, ainda sentimos o calor e abafamento  — o que indica que nos próximos meses vamos precisar de ventilador e ar condicionado.”

Aumento das compras entre os mais jovens 

De acordo com a pesquisa, as compras de 38% das vendas e manutenções nos aparelhos de ar- condicionado foram feitas pelos integrantes da geração X — entre 43 e 58 anos. E 36% dos que compraram e os condicionadores pertencem à geração Y — entre 41 e 27 anos. 



Fonte: Brasil 61




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