Publicado sábado, 26 de julho de 2025

No Dia dos Avós, celebrado em 26 de julho, homenageamos aqueles que são alicerces afetivos, transmissores de sabedoria e protagonistas de memórias que atravessam gerações. O empresário Natal Carvalho, avô de sete netos e com mais um a caminho — o pequeno José Bento, que chega em novembro — representa com ternura e coragem esse papel essencial na estrutura familiar.
Da surpresa ao orgulho em segundos
“Primeiro o susto, depois vontade de sair gritando pra todo mundo: vou ser avô!” A frase espontânea marca o início da jornada afetiva de Natal como avô. Desde então, o sentimento não se acomodou, só se multiplicou com a chegada dos demais netos.
Bagunça boa e refeições compartilhadas
O que ele mais gosta de fazer com os netos? “Bagunça.” Desde a caçulinha até os adolescentes e universitários, cada momento é único e prazeroso. Comer juntos também é um hábito querido por Natal: “Adoro estar com eles pra comer.” O gesto simples carrega o peso dos vínculos mais duradouros.
Tradições que ainda esperam se concretizar
Viajar com a família é uma tradição desejada — mesmo sem ainda ter conseguido reunir todos em uma única viagem, o plano permanece vivo. “Mas ainda quero realizar”, afirma, com otimismo e vontade de celebrar a união familiar em movimento.
Infância: ontem e hoje, lado a lado
Comparando os tempos, Natal reconhece o valor da independência dos netos. “A determinação vista hoje é valorosa, e isso não os faz menos amáveis ou carinhosos.” Se antes havia mais disciplina e menos oportunidades, hoje há mais autonomia, o que cria novos caminhos — mas também novos desafios.
Lembranças que moldam o presente
Entre as memórias marcantes de sua infância, Natal destaca a partilha entre seus 11 irmãos. “Nunca tivemos muito, então o que era de um era de todos.” A ausência de espaço para o egoísmo moldou sua visão de mundo — e é exatamente essa lição que ele transmite com orgulho.
Pais de ontem, tempo de hoje
Sobre criar filhos, Natal aponta uma mudança alarmante: “A falta de tempo hoje fatalmente será o nosso lamento amanhã.” Com menos convivência, perde-se parte essencial do desenvolvimento emocional — uma reflexão urgente para as novas gerações.
Dor que virou força
O momento mais desafiador da vida como avô foi ver seus três primeiros netos ainda bebês enfrentarem a perda da mãe — sua filha. “Assistir minha filha nos deixar e ir morar com Deus” foi uma dor profunda que ele transformou em força e presença na vida dos netos.
Avós como ponte entre gerações
Para Natal, os avós são pilares de apoio e mediação. “Dando-lhes o suporte de uma boa formação e sempre que possível fazendo uma ponte na relação com os pais e a comunidade.” É esse papel discreto e firme que garante que valores fundamentais sejam perpetuados.
Neste Dia dos Avós, histórias como a de Natal Carvalho nos lembram que os avós são heróis do cotidiano — construtores de afetos, guardiões da memória e presença firme no coração das famílias.