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“Planisfério”, fantasia e ficção da vida real

Publicado quarta, 28 de setembro de 2022





Aconteceu, na última quarta-feira, 21 de setembro, nas dependências do Clube Guaxupé, durante a realização da FLIG-Feira do Livro de Guaxupé, promovida por Wanda Cândida, a tão popular e conhecida Professora Wanda, o lançamento do livro “Planisfério”.

Embora o autor da obra seja uma pessoa extremamente conhecida, de grande cultura, de alto saber jurídico, pós-graduada em Filosofia e Direito Ambiental, o mesmo preferiu se manter no anonimato, utilizando-se do pseudônimo “Tutan Kunley”.

Conforme explica o autor, o objetivo não é vender horrores de exemplares para obter vultuosos lucros, mas sim praticar caligrafia digitada como terapia ocupacional. Há alguns anos ele já havia aventurado nas artes plásticas pintando alguns quadros, agora iniciou uma nova aventura, com a “arte das palavras”.

Na verdade o livro se trata de uma ficção a partir da teoria da doutrina espírita, da filosofia, e dos princípios democráticos, com os questionamentos: quem sou eu, onde estou, de onde vim e para onde vou?

Na sua modéstia e na sua humildade o autor menciona: “por muitas vezes é difícil para um escritor de primeira viagem descrever minuciosamente os detalhes de certas passagens literárias buscando um melhor entendimento da leitura, mas o fato é que tudo é proposital; algo muito parecido, senão idêntico, com a famigerada expressão popular ‘falar das abobrinhas enquanto enche as linguiças’”.

 

Teoria da reencarnação

O livro se inicia com a narrativa de um suposto espírito desencarnado que não tem conhecimento de sua situação atual. Nestas condições ele se vê num determinado local de onde visualiza uma grande montanha pedregosa cujo outro lado lhe é completamente desconhecido.

Salvo melhor juízo e entendimento, a “montanha pedregosa” seria a divisão entre a vida dos encarnados e outro lado, após morte, ou seja, “o completamente desconhecido”, narrado pelo autor.

Ainda nesta mesma exegese, em sua narrativa, o autor faz referência ao urubu, uma ave intimamente ligada à morte, uma vez que sobrevive e se alimenta de corpos de animais já falecidos.  

Numa verdadeira ficção ele narra que os urubus “adentrando no lago, andando sob as águas oxigenadas, saindo do lado oposto ao inicial todos com a pelagem também completamente branca”. Como se sabe os urubus não são aves aquáticas, portanto não conseguem andar sobre as águas, o que certamente os levaria a morte, porém o autor reporta que após transpor o lago eles estariam com “a pelagem completamente branca”. Inicialmente, ainda quando filhotes, os urubus têm penugem branca. Assim o autor deixa transparecer que, após serem tragados pelas águas do lago, os urubus ressurgem na outra margem com um novo corpo, com penugem branca, fazendo referência a uma reencarnação.

 

Passagem pela vida terrena

Fazendo alusão à vida terrena, o autor reporta sobre um andarilho que deixa as suas pegadas por onde passou, fazendo alusão à nossa passagem por esta vida, com nos nossos erros,  acertos, feitos e exemplos.

Finalmente ele menciona: “enfim houve noite e puderam dormir e sonhar de forma mansa, pacífica e democrática, dado que não havia galo para cantar no meio da noite e nas proximidades, ainda que ali não existisse oriente e nem mesmo estrela guia”, fazendo referência ao nosso desencarne, no silêncio dos cemitérios.

 

Aquisição de exemplares

A aquisição do livro poderá ser feita através do site www.tutankunley.com.br ou através do telefone 35 99892-0819.




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